aos tropeções
marcado pela indecisão
confinado durante anos
a este solilóquio
nas ruínas
encurralado
aprendi a buscar
nestas trevas
o barro com que formo
a minha obra
e neste lugar frio onde
inumeráveis tesouros descobri
encarcerei-me
recolhido no silêncio
em tantos momentos quebrei
nesta descida solitária
onde me descobri
e destruí
o que julgava ser
eu
cessei crenças, aniquilei
conceitos
e não temi
olhar no negro lago
no planalto desolado
sei que sou trevas
e sou luz
que tudo é um acaso
e estamos
sós
sou uma traça atraída
a este miserabilismo
no qual me queimo
uma e outra vez
num ciclo
perpétuo
terça-feira, 24 de julho de 2007
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1 comentário:
Depois de ler o teu poema, que gostei bastante, deu-me a inspiração para escrever um trabalho que vou colocar no caderno da alma. Gosto do teu estilo. Continua a mostrar estas preciosidades impares. Parabéns.
Um abração da Alma.
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