vagueamos na noite
tacteando o caminho
em busca de uma referência
respiramos a noite
o seu gelo fere-nos
estamos sós ou somos uma multidão?
neste deambular aleatório
pelas bordas do abismo
estes corpos que por momentos tocamos
poderiam guiar-nos, poderiam perder-nos?
quanto falta até ao precipício?
de quanto precisaríamos?
aqui, neste lugar,
entre a queda e
as oportunidades perdidas
ansiamos um amanhecer
que nos cegue
mas no qual,
no momento entre
o primeiro anúncio da luz
e a última visão do fogo
pudéssemos vislumbrar a vida
terça-feira, 10 de julho de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário