lembras-te das visões, dos apelos,
quando o mar sussurrava o teu nome
na brisa nocturna?
onde está agora essa voz que te segredava
mistérios e te revelava destinos fabulosos,
aquele murmúrio que te libertava
embalando-te na imensidão do vazio?
essa melancolia que carregas, em quantas marés
foi ela baptizada? consegues recordar-te
da primeira vez em que os teus olhos adquiriram
esse ar sonhador quando fitam o infinito?
e se as tuas emoções correm como a água
mas sentes-te preso, ansiando, num charco estagnado,
quando deixas o ímpeto das ondas conduzir-te
ao turbilhão para o qual nasceste?...
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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