o objecto permanece imóvel, indiferente
às forças mentais que pensam em
movê-lo
enquanto elas próprias se debatem
com outras forças que ditam a sua
inércia.
o ponto de focagem esbate-se e o ruído
ocupa o lugar onde anteriormente existia
concentração.
a cadência da máquina, o narcotizante
murmúrio
que se insinua dizendo
não és mais que a tua sombra
definhada...
sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
o vazio assume proporções inimagináveis.
é difícil combater a sensação de derrota
que se impõe, insinuante, silenciosa,
no quotidiano desconexo.
o silêncio encobre o desespero
que se desnuda na antecâmara
do desejo.
a nota que não vibra,
a reverberação que não se estende,
a imagem muda que olha
de semblante vazio.
o corpo estranho que o espelho
devolve
a estrada que passa ao lado,
de acessos incógnitos.
e no fim o tempo na sua marcha,
o tiquetaque que, mesmo negado,
está sempre presente...
sempre presente...
sempre presente...
é difícil combater a sensação de derrota
que se impõe, insinuante, silenciosa,
no quotidiano desconexo.
o silêncio encobre o desespero
que se desnuda na antecâmara
do desejo.
a nota que não vibra,
a reverberação que não se estende,
a imagem muda que olha
de semblante vazio.
o corpo estranho que o espelho
devolve
a estrada que passa ao lado,
de acessos incógnitos.
e no fim o tempo na sua marcha,
o tiquetaque que, mesmo negado,
está sempre presente...
sempre presente...
sempre presente...
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