vagueamos na penumbra perseguidos
pela majestosa altivez do que fomos
projectando sombras cuja verdade
não aceitamos.
que tortuosos labirintos somos levados a percorrer
até aceitarmos, já sem resposta, a derrota infligida
de semblante baixo, sonhos abandonados, joelhos flectidos!
agora, que a resistência cede o seu lugar ao desespero,
e a noite vai chegando com o cansaço que se insinua,
repousa uma última vez junto ao umbral para o jardim
e chora perante a visão do inalcançavel.
partimos ao crepúsculo, cabeça baixa, enfileirados para o esquecimento.
quando chegar a aurora, as nossas pegadas na areia
já há muito terão sido apagadas pelo vento...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
El viento de la derrota siempre podrá estar azotando nuestros temores,afligiendo nuestro ser al punto de abatirlo y cansarlo, haciendo flexionar las rodillas, retornando a un pasado donde fuimos lo que hoy no somos, y mientras la noche nos observa cabisbaja, una lágrima puede recorrer nuestro espíritu e incluso a través del silente tiempo acrivillar nuestras memorias y retornar borrosas aquellas odiseas que soñamos cumplirnos y de no ser asi, lo único que queda es castigar nuestros egos hasta convertirlos en sublimes recuerdos, asi como dices tú, borrados y olvidados por la arena, como aquellas huellas que una vez pertenecieron a algunos pies cansados
Enviar um comentário