passeio-me etéreo onde outros vivem
sempre a coberto das sombras, pelos recantos
evitando os olhares.
detenho-me a contemplar
a naturalidade dos outros que nunca
fará parte de mim.
e ninguém desconfia
do fogo que arde,
quando me olham de soslaio
e pressentem
a intrusão do meu olhar,
nem ninguém consegue
descortinar os meus passos
na noite
que me acompanha.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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