nessa estrada que se embrenha nas profundezas
ultrapassamos o nosso último marco a cada
nova viagem,
nessa estrada que nos conduz aonde sempre negamos
que chegaríamos.
a cada novo passo, nova jornada, banindo
a esperança dos nossos destinos,
passada pesada na inevitabilidade do confronto
com a negrura que olhamos de frente.
e, no entanto, quão fina é a linha
entre a coragem e o abandono enquanto descemos
por esse caminho ventoso e frio, juncado de pedras
que ora nos detém ora nos impelem
para uma queda maior.
que violência nos aguarda no fim,
que esquecimento?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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