partes com destino a todo o lado
sem nunca chegares a parte alguma.
és da geração esquecida, perdida.
catapultas os teus objectivos para lá
de horizontes longínquos e corres
atrás deles num trajecto de destroços
findo o qual te debates
com a intransponibilidade da barreira última.
tens um oceano de possibilidades
num mundo de restrições regido
por valores incompreensíveis no seu fundamento,
no seu funcionamento.
arde em ti a chama, aquela
que tantos almejam sem alcançar.
aquela, que não te alumia mas
te consome.
prossegues a tua caminhada na ausência, na incerteza
do porvir e das formas de que ele se reveste,
com a errância entre os teus fragmentos
como única constante nesta caótica equação.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
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1 comentário:
Achei curioso que os teus textos não tenham título. Talvez seja uma forma indefinida de definir o que não tem que o ser.
Há sempre pelo menos uma caótica equação na nossa vida. O problema de todos nós é encontrar ao menos uma que resolva a equação que se vive neste momento.
*Hugs n’ smiles*
Carlos
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