não há tempo, não há descanso
para deixar florescer o sentimento
da necessidade de fuga
não há "aquele" momento,
a fugidia hora
em que emergimos
para respirar
não há nenhuma reverberação
que perturbe o silêncio
instalado entre estas
paredes
só há aquele desespero,
aquela angústia,
a ázima raiva
silenciosa
só há a lenta e opressiva
caminhada do relógio
de regresso ao ponto
de partida.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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