sou a sombra que te aguarda
sou a chama que não se apaga
sou o fim da jornada
sou a hora do lobo
sou o desespero dos dias
sou o sonho fugidio
sou o ímpeto da descida
sou a porta oculta
sou o abismo que contemplas
sou o porto que não alcanças
sou a paz que não encontras
sou o êxtase que não te liberta
sou o medo que te consome
sou a dor a que não escapas
sou a angústia
sou o fim
sou o nada
sou o teu reflexo
sou uma saída
sou uma saída
sou uma saída
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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1 comentário:
Mas o que se pode ser afinal, Jorge? Somos tudo e nada, talvez tu sejas aquilo que ainda não disseste e o resto não passa de uma hipótese na geometria do tempo, entre os títulos por inventar. No teu poema dizes tudo. Muito bom e bastante forte. Nisto que escreves, tem um pedaço de mim, o resto, talvez reflexos, alguns condicionados...
Gosto de te ler.
Abraço grande da Alma
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