desço agraciado pelas sombras,
na solitária companhia dos vultos
que o tempo esqueceu.
solícitos na sua compreensão, rejeito porém
os ombros que me oferecem.
nunca estou em paz! nem estes vultos
que comigo ombreiam,
contando comigo para sua memória
vislumbram o opaco vazio que me assoma.
não sou alfa nem omega, apenas a fugaz impressão
de algo que não foco.
um corpo à deriva até passar o limite último
deste sistema
e enveredar pela trajectória do oblívio.
quem era? existiu? nada ficou!...
... ... ... ... ...
sorri, enquanto for essa a tua hora
e a grandeza da tua sombra crepuscular
vencer o mais alto edifício que te acerque.
após isso, resta-nos... nada...
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
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