o relógio marca o compasso opressor do tempo a esvair-se.
sangra-se o tempo que não foi nas saídas mortas do labirinto.
na eterna repetição da hora, no momento desconexo da amarga [contemplação
quando as sombras se distendem e vencem a estatura
da figura que recortam na solidão do plano.
aí, nesse momento de crepúsculo, entre a hora que partiu e a que [chega,
encerra-se o segredo da minha existência.
a ténue fracção de segundo não percepcionada
entre o brilho e o ocaso. o reino da invisibilidade,
o eterno segredo que não precisa de o ser.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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